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“Use a tecnologia e conheça sempre as necessidades e o perfil de seu cliente”

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Professor Antônio Vicente Golfeto ministrou palestra gratuita no Sincopar e falou sobre o Cenário do Comércio Varejista Atual e Suas Perspectivas para 2020

Reportagem e Texto: Natália Tiezzi Manetta

Na noite de quarta-feira, 18, o Professor Antônio Vicente Golfeto esteve em São José do Rio Pardo e ministrou palestra gratuita oferecida pelo Sincopar. Empresários, comerciantes, além de alunos da FEUC e demais convidados prestigiaram a enriquecedora aula de Economia que Golfeto apresentou sob o tema “O Cenário do Comércio Varejista Atual e Suas Perspectivas para 2020”.

Além dele, estiveram presentes ao palco o presidente do Sincopar, Izonel Tozini, o presidente da ACI, Paulo César Olivieri e a diretora da FEUC, Vera Lúcia Monezi Sossai.

“Não apenas para já ou para 2020, o empresário, comerciante ou empreendedor precisa entender, definitivamente, que precisa utilizar a tecnologia a favor da empresa. Hoje tudo é muito dinâmico e nunca foi tão importante essa troca de ideias com os clientes. Entender as necessidades do cliente, o seu perfil é o que garantirá ou não o êxito nos negócios, seja ela qual for”, destacou.

Golfeto reconheceu que a atividade varejista é uma das mais difíceis, pois é dinâmica e lembrou que o Brasil não está tendo bons gestores ultimamente. “Também estamos muito carentes de líderes e acho que em todos os setores, não apenas na Economia. Precisamos construir lideranças em todas as áreas, lembrando que o líder é aquele que aponta caminhos”.

Durante a explanação, o professor observou que a carga tributária no Brasil ainda é muito pesada para o contribuinte. “O contribuinte está precisando de uma ‘Lei Áurea´, pois tudo recai sobre ele. É o contribuinte que paga tudo por aqui e a duras penas”.

Neste ínterim, Golfeto citou que não adianta o mercado esperar por ‘ajudas governamentais’. “Por isso é tão importante o voto consciente, porque depois não adianta reclamar. Costumo citar duas frases para a questão governamental diante da Economia. A primeira é de um dos meus economistas preferidos, Milton Friedman, que diz que ‘existem limites severos para o bem que o governo pode fazer pela Economia, mas não há limites para os danos que pode lhe causar’. E a segunda é ‘quando a ética entra em concordata, a Economia vai à falência’. Portanto é melhor não esperar muito do governo, seja ele qual for”.

Apesar disso, Golfeto diz que ainda aguarda com otimismo por algumas reviravoltas no cenário econômico brasileiro. “Ainda há esperança. É claro que muita coisa precisa mudar, melhorar, pois ainda é preciso conquistar a confiança do consumidor. ‘Um dos mais importantes insumos daquilo que é chamado de ambiente de negócios é a confiança do consumidor e do investidor’”.

Embora a tecnologia, a visão empreendedora do gestor possam auxiliar o sucesso nos negócios, Golfeto ressaltou que o maior patrimônio de uma empresa continua sendo a equipe de colaboradores. “Ninguém faz absolutamente nada sozinho, principalmente no setor empresarial. Portanto, empresário, valorize seu colaborador e, colaborador, valorize a oportunidade que lhe está sendo ofertada diante de um mercado de trabalho onde as vagas estão escassas”.

Aos empreendedores, os quais vêm crescendo consideravelmente no Brasil, Golfeto observou que ‘o futuro começa com as decisões que tomamos no presente’. Ele ressaltou que o empresário precisa ouvir o cliente em suas necessidades naquele momento e tentar oferecer o melhor, sempre, seja em preço, qualidade e atendimento. “Isso é básico, porém, muitas vezes, nem este básico está sendo feito. E é possível se sobressair até em momentos de crise, os quais ainda vivemos alguns resquícios. Repito: basta prestar atenção no perfil do consumidor, entende-lo nas suas necessidades e oferecer o que ele precisa. No mais é muito, muito trabalho”, concluiu.

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