Exposição sobre a Ponte Metálica será aberta dia 29/05 na Estação Cultural
Mais um evento comemorativo aos 124 anos da Ponte Metálica já tem data marcada para acontecer: na próxima quinta-feira, 29, será aberta a Exposição “Conectando Gerações: A Ponte Metálica em Foco”, a partir das 14h00, na Estação Cultural.
A mostra reunirá fotografias feitas pelos alunos que participaram do Projeto e que registraram a Ponte Metálica sob suas perspectivas.
“Venha prestigiar o talento dos jovens e se encantar com a beleza, em diferentes olhares, deste cartão postal rio-pardense”, convidou a Casa de Cultura Euclides da Cunha”.
CHAMA EUCLIDIANA
Ainda nesta semana, na segunda-feira, 19, aconteceu a Cerimônia da Chama Euclidiana, dando início às comemorações do aniversário da Ponte Metálica de 2025.
O evento cultural, educacional e festivo aconteceu na Casa de Cultura Euclides da Cunha, onde autoridades, estudantes, membros do Conselho Euclidiano, comunidades escolares, faculdades e munícipes se reuniram e, com a simbólica Chama, desceram em cortejo até ao Recanto Euclidiano, defronte à Ponte.
No espaço, apresentações de dança, com a presença também da Ordem Demolay, Fábrica de Expressão, Coral e Tiro de Guerra 02-038 selaram o marcante evento.
CONFIRA ALGUNS MOMENTOS DA CERIMÔNIA (Fotos: Prefeitura Municipal)



CONHEÇA A HISTÓRIA DA “CHAMA”, POR LÚCIA VITTO
A Chama Euclidiana representa o espírito euclidiano, o pensamento da obra euclidiana que se espalha pelo mundo todo. Símbolo vivo, a Chama é a alma representada pelo fogo. Esta cerimônia e simbologia foi idealizada e propagada por Lúcia Vitto e Nelson Alves Filho, que solicitaram a Cantagalo que realizassem uma cerimônia na terra natal do escritor Euclides da Cunha e a trouxessem para Rio Pardo. Assim, em 2009, ela reverberou no Estado do Rio de Janeiro, terra natal de Euclides da Cunha, e em cerimônia, Cantagalo, o berço, recolheu a chama das entranhas, da origem, e a trouxe para luzir entre nós. Alex Vieitas, Fernanda Bruni e Marcos Longo foram os portadores deste símbolo de Cantagalo a São José do Rio Pardo. Chegando a 7 de agosto de 2009.
Aqui, em 2010, a chama foi retirada na “Cerimônia do Sol”. Do Sol, esta luz sempre presente no Brasil tropical, assim como o tapuia Euclides da Cunha, uma luminosidade na cultura brasileira.
Em 2011, figurando o Euclides celta, a chama foi colhida da Lua, em cerimônia crepuscular, junto ao nosso Cristo Redentor, uma das 7 maravilhas de São José do Rio Pardo. Em 2012, na conjunção Euclides-Ponte Metálica, a chama foi colhida em fagulha do aço, material perene. Em 2013, o recolhimento se deu de maneira inusitada e envolvente. Cada escola, municipal, estadual e particular, de nossa cidade, foi convidada a realizar uma cerimônia com seus alunos, e ascender uma chama e trazer hoje neste Altar da Pátria, símbolo e local onde acontecem cerimônias solenes, manifestações de cidadania e amor a nossa cidade e seus mais ilustres moradores. Com certeza o local ideal para o acontecimento de hoje.
Em 2014 foi recolhida com a participação de cada escola convidada a escolher um trecho da obra de Euclydes da Cunha e uma frase de esperança para o cidadão brasileiro , frase esta que poderá acender uma chama de esperança e transformação social e trazer hoje neste Altar da Pátria, símbolo e local onde acontecem cerimônias solenes, manifestações de cidadania e amor a nossa cidade e seus mais ilustres moradores. Com certeza o local ideal para o acontecimento de hoje.
Em 2015 as escolas trouxeram ao Altar da Pátria, com certeza o local ideal para o acontecimento de hoje, símbolo e local onde acontecem cerimônias solenes, manifestações de cidadania e amor a nossa cidade, ao povo e ao nosso país . As chagas de nosso país estão abertas. Somos um povo indignado pelos desmandos. Vivemos sob uma chuva de escândalos e denúncias de corrupção. Mas, não se enganem, esses shows permanentes nos jornais e TV, servem apenas para dar ao povo a impressão de transparência e para desviar seus olhos das reformas essenciais. Para o recolhimento da Chama Euclidiana 2015, nos norteamos pelo o livro Os Sertões, livro este revelador, pois nos mostrou os dois Brasis que vivemos do sertão e do litoral. O livro Os Sertões, é dividido em três partes A TERRA, O HOMEM E A LUTA, então foi proposto às escolas que falassem dos dias de hoje: a Terra em que vivemos, o HOMEM que nela habita e na LUTA diária para nossa sobrevivência.
Em 2016, o tema do recolhimento foi “ O TEMPO DA TRANSFORMAÇÃO” conclamamos para a reflexão o que o passado, o ontem nos ensinou comportamentos de ética, moral e conduta , para serem aplicadas no presente, hoje , condutas éticas e morais, e o que deixaremos de exemplo para o futuro, o amanhã , de condutas éticas e morais. Realizamos esta Cerimônia para também reafirmarmos o exemplo de homem, ético, moral e amor pelo Brasil, que foi Euclides da Cunha, que pode tornar-se oficialmente um “herói da pátria”, cuja proposta foi aprovada dia 10 de maio, pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) , do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), que inscreve o nome do escritor Euclides da Cunha no Livro dos Heróis da Pátria.
Após a cerimônia ela é recolhida à Casa de Cultura Euclides da Cunha, saindo somente dia 9 de agosto para desfile e para ser instalada no Recanto Euclidiano. A Chama é um convite para o encontro de todos – daqui, do Brasil, de qualquer lugar do mundo – na Semana Euclidiana, acontecimento ímpar que a cada 365 dias materializa em nossa cidade este incomparável conjunto de ações coletivas – o Movimento Euclidiano.
A cada vez que a Chama é instalada no Mausoléu, onde descansam os restos mortais do escritor e de seu filho, simbolicamente o espírito euclidiano espalha seu pensamento por todos os cantos onde há um cidadão, um brasileiro, um admirador, um estudioso da obra de Euclides da Cunha. Neste local a Chama queimaria por sete dias, exatamente aqui onde o escritor/engenheiro ergueu, com engenho e arte, dois pilares emblemáticos: a Ponte Metálica e a obra máxima da literatura brasileira, “Os Sertões”.
Hoje, mesmo recolhida a cada ano em cerimônia especial, permanecerá sempre acesa, mantendo em luz o Euclidianismo em São José do Rio Pardo.