Conscientização: CIHDOTT da Santa Casa Hospital São Vicente participou de palestra sobre Doação de Órgãos e Tecidos
Texto: Natália Tiezzi – Assessoria de Comunicação Santa Casa/SAVISA
Na noite de 04/12, a CIHDOTT – Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos, Tecidos e Transplantes da Santa Casa de Misericórdia Hospital São Vicente de São José do Rio Pardo participou de palestra, alusiva do Dia Municipal de Conscientização sobre o tema, lembrado em 06 de dezembro, que foi promovida na Câmara, por meio de parceria com o Programa Escola do Legislativo.
A explanação foi realizada pelo médico coordenador da Comissão, Dr. Danilo Zuim de Lima, que abordou e discutiu, de forma técnica e baseada em evidências, aspectos essenciais do processo de doação e transplante, bem como esclarecer dúvidas frequentemente presentes na prática assistencial.
Além de dados sobre a doação de órgãos e tecidos no Brasil, Dr. Danilo explicou que para ser doador de órgãos, um dos primeiros passos e mais importantes é informar a família sobre a vontade de doar, pois a lei brasileira exige o consentimento dos parentes para a doação após a morte.
E agora essa decisão também pode ser formalizada por meio do preenchimento da Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos (Aedo), disponível no site www.aedo.org.br ou no aplicativo e-Notariado, que inclui uma videoconferência com um tabelião para confirmar a manifestação de vontade.
O médico coordenador observou a importância da abertura de espaços, como ocorre na Escola do Legislativo, para difusão de informação e esclarecimento de dúvidas acerca do relevante tema. “Avalio a experiência dessa participação como extremamente positiva. Considero que o encontro cumpriu plenamente seu propósito e contribuiu de maneira significativa para a atualização e sensibilização dos profissionais e população”, afirmou.
Além do público, profissionais da área da Saúde participaram da palestra, que Dr. Danilo também observou ser de extrema importância. “A participação ativa dos profissionais demonstra comprometimento com a qualificação contínua do cuidado e com o fortalecimento dos protocolos institucionais. Iniciativas como esta são fundamentais para aprimorar fluxos, assegurar maior segurança ao paciente e ampliar a efetividade das ações relacionadas à doação de órgãos”, concluiu.
