EDITORIAL

?Pela terra, pela água, pelo fogo e, agora, pelo ar: Adeus, Boechat…

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O Jornalismo brasileiro está de luto. Ricardo Boechat calou-se para sempre. Junto com sua vida, tirada pelo trágico acidente de helicóptero, vai também um pouco da nossa coragem, da nossa indignação, da nossa representatividade em tantos assuntos relevantes deste país, os quais Boechat deu voz e clamor.

De inteligência ímpar e humor peculiar, o querido jornalista conquistou a todos, fosse no café da manhã ou na hora do jantar. Fez Jornalismo como poucos… Noticiava, opinava, deu sua cara a tapa tantas e tantas vezes pelo sonho comum de todos nós: um Brasil mais digno, mais humano.

Nós, do www.minhasaojose.com.br, prestamos nossas condolências aos familiares de Boechat e também do piloto Ronaldo Quattrucci, bem como à classe jornalística admiradora de seu trabalho.

A morte do jornalista nada tem a ver com as tragédias vividas nestes pouco mais de 40 dias de 2019, mas faz com que reflitamos sobre tudo isso que vem acontecendo: mortes pela terra e pela água, em Brumadinho; pelo fogo no alojamento do clube carioca e, agora, triste e lamentavelmente pelo ar.

Se tudo realmente nesta vida tem um propósito, qual será este que o Universo quer nos mostrar? É certo que alguma coisa está faltando: será mais amor, mais compaixão, mais solidariedade? Ou será menos ganância, menos soberba, menos egoísmo?

Finalizamos nossa homenagem a Boechat com trecho extraído de um texto assinado pelo padre Fábio de Mello.

“… Num momento em que nos sentimos tão pobres de referências, perde-lo nos faz querer chorar por todos os motivos dos últimos dias. Um choro único pela lama, pelos desabrigados, pelos meninos. Tudo de uma vez só.”

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