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É Carnaval! Homenagem ao saudoso e eterno carnavalesco Mingo Baldo

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A foto foi extraída do livro “O Décimo Terceiro”, do professor Rodolpho José Del Guerra

Texto: Natália Tiezzi

Amigos internautas, peço que não leiam a singela homenagem abaixo caso sejam emotivos e saudosos. Hoje, sábado de Carnaval, o www.minhasaojose.com.br homenageia um dos foliões que marcou a ‘Festa de Momo’ em São José do Rio Pardo, o carnavalesco Mingo Baldo.

Folião nato, corinthiano, de uma alegria contagiante, Mingo Baldo foi aquela figura pitoresca de muitos carnavais rio-pardenses.

Irreverente e brincalhão, Mingo também foi marcante em Carnavais de muitas gerações, com foliões de todas as idades que frequentaram o seu bar, localizado à rua Silva Jardim.

O local, tão pitoresco quanto o dono, se transformava em fevereiro. Assim que a maior festa popular do país se aproximava, Mingo Baldo deixava o espaço propício à folia.

Alguns tinham medo de adentrar o modesto bar: se assustavam com os estandartes coloridos, muitas vezes de ‘caretas’ que faziam parte da decoração. Outros relatavam que até tinham bichos empalhados, mas a alegria contida naquele espaço foi, realmente, marcante.

Lembro das caixas de som colocadas para fora e o colorido dos itens decorativos, com muito brilho, sempre me chamaram a atenção. Meu pai levava-me para comprar confete, serpentina, aquelas garrafinhas de plástico que esguichavam água, bexiguinhas d’água ou mesmo aquelas máscaras duras de plástico que machucavam o rosto!

No meio o salão, o carnavalesco e folião Mingo Baldo

Antes de subir para o Rio Pardo Futebol Clube, quando o Carnaval ainda era na pomposa sede social, a passagem pelo bar do Mingo Baldo era quase obrigatória, assim como nas tardes da tradicional festa, quando havia ‘guerra’ de água, com bazucas, de bexigas, de garrafinhas…

E no bar o excêntrico Mingo e sua esposa, Ana, servia aos foliões: dos menores aos maiores, com aquela alegria peculiar.

Os Carnavais dos anos 80 até meados de 90 foram bem marcantes na cidade e muito se deve ao “Bar do Mingo Baldo”, que também vendia doces, bebidas, pipas, bolas de gude o que mais o imaginário infantil quisesse…

Hoje também haverá Carnaval, tão alegre quanto os de antigamente, porém não com aquela magia de carnavalescos e foliões como Mingo Baldo, entre tantos outros que já partiram…

Talvez a magia do Carnaval é coisa de criança que quer brincar, de jovem adolescente sonhador ao primeiro beijo. Mas quem gosta da folia vai gostar sempre, assim como eu!

Essa homenagem é também para você, folião, que passou pelo bar alguns anos atrás e pode sentir a essência desta festa única, dessa grande paixão chamada Carnaval através da alegria do saudoso Mingo Baldo!

Em tempo, não consegui uma foto do pitoresco Bar do Mingo Baldo. Se alguém tiver, por favor, compartilhe comigo pelo email minhasaojose@uol.com.br

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