Psicólogo Fábio Calsone destacou as “Relações Interpessoais e a Prevenção ao Suicídio” no TG

Texto: Natália Tiezzi

Há tempos o TG deixou de ser apenas um espaço para aprendizado às disciplinas militares e técnicas específicas para se tornar um local de troca de experiências, informação e formação às condutas cidadãs direcionadas aos jovens que dele participam.

Prova disso são as ações e atividades realizadas com esse intuito e o “Setembro Amarelo” não poderia ser diferente. A Campanha de Prevenção ao Suicídio foi evidenciada em palestra, promovida terça-feira, 16, na sede, que, além do tema, também tratou sobre as “Relações Interpessoais”.

A abordagem foi realizada pelo psicólogo Fábio Calsone, parceiro do TG e que sempre divide suas experiências e vasto conhecimento sobre a Psicologia junto aos Atiradores, numa linguagem voltada aos jovens.

“O objetivo foi mostrar aos nossos Atiradores a importância de cuidar da saúde mental e reforçar que pedir ajuda é sempre o melhor caminho. Muitos jovens passam por dificuldades e, às vezes, não encontram espaço para conversar. Por isso, abrir esse diálogo dentro do TG é fundamental”, observou o 1º Sargento e Chefe de Instrução, Juarez Machado Homem em entrevista ao site e jornal online Minha São José.

Ele também reforçou o atual compromisso do TG junto aos jovens. “A formação aqui é um pouco diferente: além da parte militar, buscamos também trabalhar o lado cívico e cidadão. Já tivemos palestras sobre temas variados, como contextos históricos rio-Pardenses e Mundiais, noções de direito voltadas à proteção da mulher, preparação para o mercado de trabalho, segurança no trânsito e o papel do legislativo municipal”, afirmou.

Além do Setembro Amarelo, entre outras abordagens citadas, o Chefe de Instrução destacou que mais atividades já estão sendo planejadas e que, sem dúvida, contribuirão à formação dos Atiradores, entre elas voltadas a temas como educação financeira e o papel do Executivo Municipal.

“Tudo isso acontece em paralelo à instrução militar, porque entendemos que o atirador precisa sair daqui preparado tanto para servir como combatente quanto para exercer a cidadania”, concluiu Machado.