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AIDS: Dr. Marcelo Galotti destacou o enfrentamento ao preconceito no “Dezembro Vermelho”

Em alusão à Campanha Dezembro Vermelho, a Santa Casa de Misericórdia Hospital São Vicente, por meio do Núcleo de Educação Permanente promoveu, na tarde de 11/12, palestra com o Médico Infectologista Dr. Marcelo Galotti.
A abordagem aconteceu no Auditório da Instituição e foi direcionada aos colaboradores de todos os setores. Dr. Marcelo iniciou a palestra contando um pouco da história da AIDS e do vírus HIV, cujo primeiro caso ocorreu em junho de 1981, nos EUA.
Ele também destacou os sintomas, estágios da doença, bem como as formas de contágio e prevenção da AIDS, que é considerada a 3ª pandemia mundial, perdendo apenas à Gripe Espanhola e à Covid-19.
Alem disso, observou a importância da instituição do “Dezembro Vermelho” no Brasil, em 2017, cujo objetivo é promover a mobilização nacional para conscientizar sobre o HIV, a AIDS e as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), com ações de prevenção, assistência e combate ao preconceito durante todo o mês, reforçando o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, em 1º de dezembro, criado em 1987 pela OMS.
“O combate ao preconceito ainda é a nossa maior luta quando o assunto é AIDS. E foi por conta desta reflexão que todos nós deveríamos fazer sobre os doentes que o mês de dezembro foi escolhido, por ser naturalmente uma época mais reflexiva”, afirmou.

VOCÊ SABIA?

  • O Brasil registra cerca de 40 mil novos casos de HIV por ano, de acordo com dados recentes do Ministério da Saúde e do UNAIDS. Em 2024, foram contabilizados mais de 39.000 novos diagnósticos de HIV, um número ligeiramente superior ao de 2023. 
  • Os principais dados epidemiológicos indicam que a maioria das novas infecções ocorre entre homens e jovens, especialmente na faixa etária de 20 a 29 anos. E a taxa de detecção de HIV aumentou na última década, em contraste com a mortalidade por AIDS, que atingiu o menor número da série histórica em 2024.

PREVENÇÃO
A prevenção da AIDS envolve o uso de preservativo (camisinha) em todas as relações sexuais, além de estratégias médicas como a PrEP (Profilaxia Pré-Exposição para uso contínuo) e a PEP (Profilaxia Pós-Exposição para uso emergencial em até 72h após risco), testagem regular para HIV e outras ISTs, bem como não compartilhar seringas e cuidados na gravidez para evitar transmissão vertical, com acesso gratuito a métodos e medicamentos via SUS.
A importância da educação e, como bem lembrou Dr. Marcelo, o combate ao preconceito também são formas de prevenir a doença.

Mais informações podem ser obtidas pelo link https://www.gov.br/…/assuntos/saude-de-a-a-z/a/aids-hiv

Texto e fotos: Natália Tiezzi – Assessoria de Comunicação Santa Casa/SAVISA

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