“HIV/AIDS no ambiente hospitalar” foi tema de abordagem aos colaboradores da Santa Casa
HIV/AIDS. Para uns ainda é tabu, para outros ainda faltam informações, porém, a Santa Casa de Misericórdia – Hospital São Vicente, por meio do Serviço de Educação Permanente sempre promove ações, palestras e atividades para reforçar os aprendizados e também difundir a informação correta aos seus colaboradores sobre a doença.
Quinta-feira, dia 16/01, a instituição realizou palestra, que abordou o tema por meio de explanação do médico infectologista Dr. Marcelo Galotti.
A palestra, realizada no Auditório do hospital, contou com a presença de colaboradores de todas as áreas e evidenciou “HIV/AIDS no ambiente hospitalar”, onde Dr. Marcelo contou um pouco da cronologia da doença, bem como os cuidados e responsabilidade dos profissionais da Saúde.
A prevenção também foi destacada pelo médico como forma de difundir informação aos presentes para que estes pudessem repassa-las fora do ambiente de trabalho, principalmente junto às famílias, amigos ou para quem dela necessitar.
“Dr. Marcelo contou a história da AIDS, abordando os cuidados que nós, enquanto profissionais da Saúde, devemos ter em relação à doença dentro do ambiente hospitalar, mas também fora dele, como difusores da informação correta acerca do tema, que ainda precisa ser mais abordado, inclusive relativo à prevenção. Neste sentido, a Santa Casa e o SEP priorizam ações que possam contribuir ao reforço dos aprendizados, técnicas e a informar seus colaboradores, de todas as áreas”, destacou a coordenadora do Serviço de Educação Permanente, Enfermeira Amanda Breda Ferreira da Silva.

JANEIRO ROXO: INFORMAÇÃO, PREVENÇÃO E COMBATE À HANSENÍASE
A Santa Casa de Misericórdia – Hospital São Vicente também apoia e destaca a Campanha Janeiro Roxo, que objetiva informar e conscientizar a todos sobre a Hanseníase.
E você: sabe o que é essa doença? Informe-se e lembre-se: Identificou, tratou, curou!
A Hanseníase é uma doença infecciosa e contagiosa causada pelo bacilo Mycobacterium leprae. Afeta a pele e os nervos periféricos, ocasionando lesões neurais, conferindo à doença um alto poder incapacitante.
A transmissão ocorre através das vias aéreas (secreções nasais, gotículas da fala, tosse, espirro) de pacientes sem tratamento. O paciente que está sendo tratado deixa de transmitir a doença, cujo período de incubação pode levar de três a cinco anos. A maioria das pessoas que entra em contato com estes bacilos não desenvolve a enfermidade.
Alguns sintomas da doença são: manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas, em qualquer parte do corpo, com perda ou alteração da sensibilidade ao calor e ao frio; ao tato e à dor, principalmente nas extremidades das mãos e dos pés, na face, nas orelhas, no tronco, nas nádegas e nas pernas; áreas do corpo com diminuição dos pelos e do suor; dor e sensação de choque, formigamento, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas, além da diminuição da sensibilidade e/ou da força muscular da face, mãos e pés
O tratamento consiste na associação de antibióticos usados de forma padronizada. O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza o tratamento e o acompanhamento da doença em unidades básicas de saúde e em unidades de referência.
O diagnóstico precoce, o tratamento oportuno e a investigação de contatos que convivem ou conviveram, residem ou residiram, de forma prolongada com pacientes acometidos por hanseníase, são as principais formas de prevenção.
Na suspeita da doença, é preciso procurar atendimento em uma unidade de saúde o mais rápido possível, para evitar a evolução da enfermidade para incapacidades e deformidades físicas que dela podem surgir.

Por Natália Tiezzi – Assessoria de Comunicação Santa Casa/SAVISA