Dia do Nutricionista: Renata P. Capuano fala dos desafios e prazeres da profissão na Santa Casa

Texto: Natália Tiezzi – Assessoria de Comunicação Santa Casa/SAVISA

Em alusão ao Dia do Nutricionista, lembrado neste 31 de agosto, a Santa Casa de Misericórdia – Hospital São Vicente homenageia a todos os profissionais da Nutrição através de sua nutricionista, Renata Piovezan Capuano, coordenadora do Serviço de Nutrição e Dietética (SND).

Renata contou um pouquinho da paixão pela Nutrição, os desafios do dia-a-dia e também sobre a importância do nutricionista em instituições de Saúde.

Confira a entrevista completa abaixo.

Parabéns à Renata e a todos os profissionais da Nutrição por esta data especial. Que todos continuem desempenhando, com competência e dedicação, essa nobre profissão, que tanto auxilia na manutenção e recuperação da Saúde dos pacientes, melhorando a qualidade de vida de cada um!

Renata, há quanto tempo você é formada em Nutrição? Por que escolheu essa profissão?

Sou formada há 10 anos. Escolhi a profissão de nutricionista porque desde a adolescência me identifiquei com a área da saúde e alimentação. Foi quando eu conheci o curso técnico e resolvi fazer para ver se era mesmo o que eu queria. Desde então me encantei com a profissão e escolhi a Nutrição!

Desde quando você atua no SND da Santa Casa como nutricionista?

Atuo na Santa Casa desde 2018.

Quais são seus maiores desafios diários na Santa Casa?

Equilibrar as necessidades nutricionais dos pacientes com suas condições clínicas específicas. Cada um deles tem uma condição única, onde é necessário adaptar as dietas para atender as necessidades individuais, respeitando as restrições. E acompanhar o estado nutricional e fazer os ajustes em conjunto com a equipe multidisciplinar.

Qual a importância do Nutricionista dentro de um hospital?

O nutricionista exerce um papel extremamente importante e significativo nos hospitais. Ele quem cuida da alimentação e de todo processo de produção de alimentos (preparo, higiene, distribuição) e elaboração de cardápio até o atendimento aos pacientes, monitoramento do estado nutricional. De 30 a 50% dos pacientes internados apresentam desnutrição favorecendo o surgimento de diversas complicações, tempo de internação e aumento do índice de mortalidade.

Qual a sua maior satisfação em ser nutricionista do hospital?

Minha maior satisfação é saber que faço diferença na vida dos pacientes, ao planejar e implementar dietas que ajudam na recuperação e bem-estar, contribuindo para a saúde e qualidade de vida deles. Ver um paciente melhorar sua alimentação, receber os elogios das refeições é gratificante.

 Qual foi ou é seu maior aprendizado no dia-a-dia ai na Santa Casa?

Cada paciente é único, com necessidades específicas que variam de acordo com sua condição clínica, histórico de saúde, preferências alimentares. Isso exige uma abordagem personalizada e flexível, além de uma estreita comunicação com a equipe multidisciplinar, garantindo o alinhamento dos cuidados ao paciente.

Quantas pessoas você coordena no SND?

São 26 pessoas no total. 16 copeiras, 8 cozinheiras, 1 auxiliar de serviços gerais e 1 técnica em nutrição.

A Medicina existiria sem a nutrição e a nutrição existiria sem a Medicina?

A Medicina e a Nutrição são áreas interligadas, que se beneficiam mutuamente. A medicina sem considerar a Nutrição é incapaz de tratar adequadamente muitas condições crônicas e prevenir doenças. A Nutrição é crucial para a recuperação de pacientes, para a manutenção da saúde e para a prevenção de muitas condições. Por outro lado, a Nutrição, sem o apoio da Medicina, ficaria limitada no tratamento de condições mais complexas que exigem intervenções médicas.

“Que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja seu remédio” Hipócrates.

Defina, em poucas palavras, seu trabalho na Santa Casa.

Meu trabalho é muito gratificante e tenho orgulho em fazer parte da Santa Casa, podendo colaborar na recuperação da saúde dos pacientes!