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“Casa Esperança” será inaugurada em março e abrigará pessoas em situação de rua

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Local acolherá, de imediato, 15 pessoas e funcionará no bairro Santo Antônio, próximo à Ponte Metálica

Entrevista e texto: Natália Tiezzi

Um grande sonho de muitos rio-pardenses e que o PEVI, juntamente com a atual administração abraçou e vai se tornar realidade a partir do mês de março: A Casa Esperança abrigará pessoas em situação de rua em São José do Rio Pardo.

A boa notícia foi relatada pela vereadora Lúcia Helena Libânio da Cruz durante a sessão da Câmara de terça-feira. Ela foi uma das vereadoras que apoiou a iniciativa do Pevi ainda no ano passado. “A Câmara até disponibiizou um recurso, mas infelizmente o projeto ficou apenas no papel até ano passado. Esse ano, agora em março, a Casa Esperança começará a funcionar e abrigar os moradores de rua”, destacou Lúcia.

Ela elogiou o trabalho realizado pela secretaria de Assistência e Inclusão Social, através da secretária Talita Salomão, que em menos de dois meses fez todo o levantamento das pessoas em situação de rua no município.

A informação da abertura da Casa Esperança foi confirmada pela presidente do PEVI, Terezinha Presti da Silva, que informou que o imóvel onde funcionará a casa está localizado à rua Capitão João Theodoro, no bairro Santo Antônio, próximo à Ponte Metálica.

“O trabalho será uma grande parceria entre o PEVI e a Prefeitura, por meio da Secretaria de Assistência Social. Inclusive, a Casa contará com assistente social e psicóloga, além de uma equipe do próprio PEVI que auxiliará no acolhimento das pessoas em situação de rua”, explicou Terezinha.

O sugestivo nome da Casa tem um significado muito especial e importante para Terezinha e os demais envolvidos no projeto. “O termo ‘Esperança’ é de dias realmente melhores para esses moradores de rua, pois não queremos apenas oferecer um lugar para essas pessoas dormirem, comerem e tomarem banho. Queremos oferecer uma dignidade perdida nas ruas, nas tristes histórias de vida. Queremos que a Casa Esperança seja realmente uma oportunidade para que possam começar uma nova vida, tira-los dessa situação de rua”, explicou Terezinha.

Ela destacou, ainda, que o próprio tratamento será diferenciado. “Eles terão uma rotina na Casa, tudo muito organizado, com regras, assim como acontece no PEVI, que é um projeto que é exemplo social aqui na cidade. Inclusive, para aqueles que forem dependentes químicos, terão essa possibilidade de tratamento no próprio PEVI”, observou.

Terezinha disse estar satisfeita com os novos rumos do projeto e que essa será uma grande oportunidade para aqueles que realmente quiserem sair da situação de rua e encontrar tratamento. “Estamos fazendo tudo com muito amor e carinho para realmente acolhe-los da melhor forma e oferecer essa oportunidade que muitos esperam”, concluiu.

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