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Dia do Motociclista: Karlim Roque conta do amor de família pelas motos

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Entrevista e texto: Natália Tiezzi

Há quem diga que só quem já esteve em cima de uma pode falar da sensação indescritível que ela proporciona. A motocicleta, para muitos, não é apenas um meio de transporte, mas uma verdadeira paixão, amor, assim como é na vida de Carlos Roberto Roque Filho, o Karlim Roque, como é popularmente conhecido.

Em homenagem ao Dia do Motociclista, comemorado nesta segunda-feira, 27 de julho, a reportagem entrevistou o motociclista, que faz parte de uma família que tem verdadeira adoração a esse veículo de duas rodas.

“Meu bisavô já andava de moto. Meu avô, Zein Quessada, meu tio Toco Quessada, além do meu pai também sempre gostaram. Eu cresci neste universo das motocicletas e também me apaixonei por elas. Lembro que desde pequeno já me levavam para passear em cima da moto e eu na frente segurando no guidão”, lembrou.

O primeiro veículo de duas rodas motorizado que Karlim ganhou foi uma mobilete Caloi, presente de seu pai. “Aí, em 1991, meu avô me presenteou com uma motocicleta. Temos um sítio e eu só podia andar lá, pois ainda não tinha habilitação. Na verdade, aprendi a andar de moto assim, vendo meu pai, meus tios e meu avô”, disse.

Mas não são apenas sentimentos maravilhosos que a moto proporciona. O veículo também traz preocupação, principalmente às mães dos motociclistas e isso não foi diferente com Karlim. “Acho que minha mãe tem medo quando saio de moto até hoje (risos). Mas, é coisa de mãe! Graças a Deus nunca passei nenhum perrengue, digamos assim. Apenas pneu furado, entre outros probleminhas de fácil manutenção”.

Karlim e o pai em uma das aventuras por Santa Catarina na Serra do Rio do Rastro

MOMENTOS, LUGARES E MUITOS AMIGOS

Karlim disse que não tem uma moto que seja seu sonho de consumo, mas que, como qualquer motociclista, sempre almeja uma moto mais nova, com mais tecnologia. “Quem tem moto sempre quer melhorar, ter uma mais nova. Faço isso na medida do possível, sempre com cautela, mas não tenho uma moto que seja um sonho de consumo. Trocar a moto, em si, já é um sonho de consumo porque o motociclista sempre almejará algo melhor do que já tem”.

Em cima da moto, Karlim já fez muitas viagens, passeios e conheceu lugares maravilhosos. “É difícil citar apenas um lugar especial, pois todos foram especiais. Conhecemos novas culturas, novas pessoas, enfim, todo lugar se torna marcante quando se conhece por meio da motocicleta. Mas, confesso que conhecer o Rio Grande do Sul foi maravilhoso”, destacou.

Ele não participa de nenhum motoclube, mas, juntamente com amigos de um grupo formado nas redes sociais, promovem inúmeros passeios. “É muito bom andar em grupo, com amigos que conhecemos há anos, e a moto te proporciona isso. Além disso, quando chegamos em locais desconhecidos, logo já fazemos novas amizades, seja falando das motos, contando as aventuras, enfim, andar de moto é sempre sinônimo de novos amigos”.

Com o grupo de motociclistas, sendo a sua maioria rio-pardenses, durante passeio em Capão Bonito, na Serra da Macaca

E foi exatamente em cima de uma moto que Karlim conheceu uma das pessoas mais especiais de sua vida, a esposa Andréa. “Ela adora moto tanto quanto eu e nos conhecemos andando de moto, aliás, o primeiro encontro foi em cima de uma! Convidei-a para dar uma volta e para falar a verdade acho que ela se apaixonou primeiro pela moto e depois por mim (risos)!”.

O motociclista é pai de dois filhos que já estão mantendo a tradição da família. “O Davi passeia comigo todos os domingos, já a Maria Fernanda se deixar dorme em cima da moto. Não adianta, quando gosta de moto, gosta mesmo”, afirmou.

Para finalizar, aquela pergunta que não pode faltar: O que a moto representa na sua vida? “Acho que a motocicleta lhe oferece muito mais que aquela sensação de liberdade clichê que todos dizem. Ela transmite paz, tira o estresse, faz refletir porque, na maioria das vezes, é só você, ela e a pista à frente. É uma sensação única que só quem gosta e quem anda entende e que só a moto proporciona, independente do tamanho, da cilindrada. Moto será sempre moto. Feliz Dia do Motociclista a todos nós!”, concluiu.

Em um dos inúmeros passeios com a esposa, a qual conheceu por meio da motocicleta

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