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Fevereiro Laranja: Oncologista Dr. Uanderson Resende fala sobre a Leucemia

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Em alusão à campanha Fevereiro Laranja, cujo mês é dedicado à conscientização sobre a Leucemia, o www.minhasaojose.com.br traz entrevista, que originalmente foi publicada pela Operadora SAVISA, com o médico Uanderson Resende, que é oncologista do Setor de Oncologia do Plano de Saúde da Santa Casa, e explicou o que é a doença, tipos mais comuns, além de diagnósticos e tratamentos.

“A leucemia, assim como todo câncer, tem cura e tratamento, mas depende muito do auto cuidado. Previna-se com uma boa alimentação, uma vida regrada com bons e saudáveis hábitos como exercícios físicos diários, boa saúde mental, bom sono, entre outros. Sempre se aconselhe com médicos especialistas”, recomendou o médico.

Confira, abaixo, a entrevista na íntegra

Dr. Uanderson, o que é a Leucemia? Quais são os tipos mais comuns?

Dr. Uanderson Resende: De forma simplificada, leucemia é um tipo de câncer do sangue, ou seja, nasce de células do sangue. Formalmente, é um câncer que se origina das células brancas do sangue, chamadas de leucócitos ou linfócitos, que são as células que protegem o organismo contra infecções. Entretanto, nas leucemias essas células adquirem um comportamento maligno.

Ela pode acometer pessoas de qualquer idade ou há uma idade em que ela ocorra com mais frequência?

Há inúmeros tipos de leucemias, mas que podem ser simplificadamente resumidas em 4 subtipos: A leucemia linfocítica crônica (LLC), leucemia mielocítica crônica (LMC), leucemia linfocítica aguda (LLA) e a leucemia mielocítica aguda (LMA).

“A leucemia, assim como todo câncer, tem cura e tratamento, mas depende muito do auto cuidado”, observou Dr. Uanderson

O que desencadeia a doença e quais fatores de risco?

Há uma multiplicidade de fatores ambientes e genéticos que se associam às leucemias, tais como: idade, gênero, tabagismo, exposição a produtos químicos, medicamentos quimioterápicos, exposição às radiações, doenças do sangue como doenças crônicas mieloproliferativas, síndromes hereditárias como síndrome de Down e anemia de Fanconi, histórico familiar. Também há fatores incertos ou mal esclarecidos como exposição a campos eletromagnéticos, exposição a diesel, gasolina e pesticidas, cigarro e exposição a tinturas de cabelo.

Quais são os principais sintomas?

Os principais sinais ou sintomas são febre ou calafrios, fadiga e fraqueza persistentes, infecções frequentes ou graves, perda de peso sem motivo aparente, nódulos linfáticos inchados, desconforto abdominal, provocado pelo inchaço do fígado ou do baço, hemorragias ou hematomas recorrentes, pequenas manchas vermelhas na pele, suor excessivo, principalmente à noite, dores nos ossos e nas articulações.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é suspeitado a partir dos sinais e sintomas associados aos fatores de risco. O exame de hemograma é muito importante na definição do diagnóstico. A partir desses exames e suspeitas, são realizados exames específicos na medula óssea que confirmam a doença

Quais são as formas de tratamentos?

O tratamento das leucemias é essencialmente quimioterapia. Nos casos refratários em que não se observa a resposta ao tratamento, é possível indicar transplante de medula óssea, porém para um grupo restrito de pacientes

Pode-se dizer que a Leucemia tem cura?

Sim, a leucemia pode ter cura, sobretudo a LLA e a LMC. Entretanto, geralmente a LLC não tem cura, embora seja uma doença indolente. Já a LMA se apresenta com alta agressividade e alto risco de morte.

Há medidas preventivas para evitar a doença?

Como todo câncer, a leucemia também pode ser prevenida ou receber diagnóstico precoce se tomadas algumas medidas. Por exemplo, evitar o tabagismo e a exposição de agentes tóxicos ou nocivos à saúde. Como toda prevenção ao câncer, o essencial é sempre evitar os fatores de risco e manter consultas de prevenção médica

Dr. Uanderson, deixe uma mensagem sobre a Leucemia.

A leucemia, assim como todo câncer, tem cura e tratamento, mas depende muito do auto cuidado. Previna-se com uma boa alimentação, uma vida regrada com bons e saudáveis hábitos como exercícios físicos diários, boa saúde mental, bom sono, entre outros. Sempre se aconselhe com médicos especialistas.

Entrevista e texto: Natália Tiezzi – Assessoria de Comunicação Santa Casa/SAVISA

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