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Editorial – Vontade e Ação: Lições da “Parada de Natal”

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Natália Tiezzi

A atmosfera natalina ficou ainda mais evidente neste ano com a realização da Parada de Natal”, evento promovido pela Prefeitura por meio do Departamento de Esportes e Cultura. Foram três desfiles, com duração de cerca de uma hora cada, que emocionaram e encantaram a população.

A Parada de Natal trouxe muito mais do que valorização dos artistas, esportistas, escolas municipais e suas equipes, e o aumento na circulação de pessoas pela região central, fomentando o comércio e turismo locais: mostrou que, acima de tudo, para se promover algo inédito e especial é preciso vontade.

E essa vontade pode ser notada primeiramente no grande anfitrião do evento, maestro Agenor Ribeiro Netto, atual presidente do DEC. Aos 70 anos, ele parecia um menino pela rua Francisquinho Dias, contando detalhes da Parada, animando o desfile com aquele entusiasmo que lhe é peculiar. Sem dúvida, sua alegria e garra contagiam a todos.

A vontade de Agenor, juntamente com o prefeito, Marcio Zanetti, despertou a vontade de mais 900 pessoas, que desceram alegres e orgulhosas pela rua central durante as três Paradas de Natal. Agremiações, escolas, empresas, todas com um só propósito: levar um pouco de esperança de uma forma simples, mas contagiante aos rio-pardenses.

A impressão que muitos tiveram é que estavam assistindo a um desfile semelhante à Semana Euclidiana, porém à noite, e com uma temática bem específica, bem feita e bem executada por todos que ‘agarraram’ essa vontade junto a Agenor e Marcio Zanetti.

Apresentações impecáveis, mesmo debaixo de chuva, como realmente ocorreu em um dos dias. Todas as pessoas que desfilaram estavam usando máscara, pontualidade, enfim, um bonito presente de Natal antecipado que os rio-pardenses ganharam.

No final do desfile de segunda-feira, dia 20, Agenor chamou o povo para vir atrás da Parada, assim como ocorre nos grandes carnavais onde, literalmente, todos vão atrás do trio elétrico. E assim aconteceu: muita gente atrás do desfile, tomando a rua, sorrindo, alegres, no ritmo contagiante de um sentimento chamado vontade!

Caso a vontade não tivesse prevalecido, nada disso teria ocorrido como, aliás, inúmeras ações não ocorrem pela falta dela, seja na política, na vida profissional ou pessoal de cada um.

Que essa vontade dos governantes, de alunos, artistas e da população permaneça em 2022, não apenas para a Parada de Natal, que provavelmente acontecerá ano que vem, mas que faça parte do cotidiano: das grandes decisões políticas, às mudanças inerentes aos seres humanos.

Vontade: Sem ela não há ação, não há movimento, nada, simplesmente nada acontece!

Em tempo: um agradecimento e reconhecimento especial à equipe do DEC – incansável e indispensável à realização deste evento.

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