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Jovens empreendedores: Aos 19 anos, Caroline já administra a marmitaria da família

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Caroline destacou que o estágio para o curso de Administração, o qual está cursando, está sendo da cozinha ao caixa – “um grande aprendizado”

Entrevista e texto: Natália Tiezzi

Apesar da pouca idade, apenas 19 anos, ela vem demonstrando comprometimento, dedicação e empenho na arte de empreender e tudo isso colocando, literalmente, a ‘mão na massa’, ou melhor, nas panelas e na calculadora. Caroline Brusque Silvério é um exemplo de jovem que alia estudos ao trabalho, uma combinação perfeita para ela, que está cursando o 4º semestre de Administração na UNIP Rio Pardo e já administra a marmitaria da família, a Marmitreino.

Em entrevista ao www.minhasaojose.com.br, a jovem contou um pouco sobre a empresa, que além das marmitas especiais para quem busca uma alimentação mais saudável, também se adaptou à pandemia e agora também oferece refeições tradicionais. Além de cozinhar, posto de assumiu de vez após o afastamento da avó, dona Zilda, na cozinha da marmitaria, já que pertence ao grupo de risco ao Novo Coronavírus, Carol também investe seu tempo na área administrativa do negócio, cuja função está sendo uma excelente oportunidade de estágio.

E, mesmo sendo muito jovem, a universitária já aprendeu uma importante lição. “Não devemos desistir nunca dos nossos sonhos porque nada cai do céu: tudo se conquista com trabalho, organização e disciplina”.

Muito mais que divulgar o trabalho de Carol na marmitaria, um empreedimento novo na cidade e que o site sempre oportuna espaço, a matéria também objetiva incentivar os jovens rio-pardenses a se qualificarem e, claro, empreenderem, seja qual for a área. Confira, abaixo, a entrevista na íntegra.

A Família Marmitreino: Carol contou que desde o início das atividades, cuja ideia foi do pai, sempre contou com o apoio de seus familiares na empresa: seja para propor novos cardápios à resolução de problemas

Carol, como surgiu a idéia da Marmitreino?

Caroline Brusque Silvério: A ideia foi do meu pai. Ele queria melhorar a alimentação, mas para isso precisava de uma comida rápida e que pudesse ser levada para todo lugar. Foi a partir daí que começou a cozinhar, colocar a comida em potinhos e congelar. E ele notou que não existia ninguém que vendia aquele tipo de comida na cidade e, então, resolveu comercializar.

Podemos dizer que a empresa é bem familiar, já que a ideia de seu pai foi muito bem aceita pela família?

Sim, pois atualmente trabalhamos eu e meu irmão aqui na Marmitaria, além de uma ajudante meio período. Eu preparo as refeições diariamente com a ajuda da Maria Lídia e meu irmão, Fernando, fica responsável pelas entregas. Eu também assumi a parte administrativa, embora meus pais sempre estejam presentes aqui, principalmente com novas ideias para os cardápios e auxiliando na solução dos problemas que vez por outra ocorrem, como em qualquer outra empresa.

Qual é a sensação de ter a oportunidade de empreender assim tão jovem?

É uma sensação única, apenas quem já empreendeu sabe os desafios são diários, altos e baixos constantes, e é isso que nos move. Cozinhar é uma alquimia, ver a satisfação dos clientes é algo que alimenta a alma. Apesar de ser mulher, jovem, nunca sofri nenhum tipo de preconceito, muito pelo contrário, todos me apoiaram e ainda me apoiam muito neste grande sonho da Marmitreino.

Conte um pouco sobre o que a marmitaria oferece a seus clientes.

A Marmitreino é uma empresa de marmitas fitness congeladas, destinadas a pessoas que procuram uma alimentação saudável, balanceada, prática e rápida, com o objetivo de levar aos nossos clientes uma “comida caseira”, “refeição com gostinho de comida de vó”. O cardápio é bem variado possuindo cerca de 50 refeições. Atualmente, diante da crise causada pela pandemia, iniciamos um projeto para atender outro público, as marmitas comuns, que são feitas e entregues diariamente na hora do almoço.

Qual é o maior desafio em empreender?

O maior desafio para mim, no começo, foi a organização das contas da empresa, prazo no pagamento de contas e fornecedores, pois naquela época eu não tinha noção nenhuma de administração. Um grande desafio também é o dia a dia, ter paciência e saber viver um dia após o outro. Empreender também é persistência!

Para finalizar, qual a principal lição que você está tirando dessa experiência em sua própria empresa?

Sei que sou muito jovem e ainda há um longo caminho, tanto na faculdade, quanto na carreira, mas acredito que nestes último anos a principal lição que aprendi é que devemos sempre seguir nossos sonhos. Claro, com muito planejamento, correr atrás e não desistir nunca porque nada cai do céu. Tudo se conquista com trabalho, organização e disciplina.

Do suco à refeição, a marmitaria oferece um cardápio com mais de 50 opções
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