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“Feriado prolongado deve aumentar consideravelmente o número de casos de Covid-19 na cidade”

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A afirmação é da secretária de Saúde, Juliana Flausino, principalmente devido às viagens e aglomerações ocorridas no último final de semana

Texto: Natália Tiezzi

O resultado do feriado prolongado de 7 de setembro não é animador com relação à Covid-19 na cidade. A secretária de Saúde Juliana Flausino disse que já espera um aumento considerável no número de casos positivos nos próximos dias.

Assim como em outras cidades Brasil afora, este aumento esperado nos casos se dará por conta das viagens realizadas em virtude do feriado, inclusive ao litoral, onde as praias ficaram lotadas, bem como às reuniões e aglomerações de pessoas, os quais a Saúde Municipal, entre outros órgãos competentes alertaram para que não fossem realizados, mas, infelizmente, não foi o que se viu durante todo o final de semana.

“O que receio é que aconteçam casos mais graves da doença como, aliás, já estava acontecendo e sentimos isso tanto nos atendimentos quanto nas internações”, observou a secretária.

Ela reforçou o pedido para que as pessoas procurem atendimento médico no PPA Central, das 7h00 às 19h00 ou no Pronto Socorro, caso apresentarem qualquer sintoma de gripe, tais como febre, tosse, dor de garganta ou falta de ar.

“Neste momento que estamos passando com a doença aqui na cidade é essencial que as pessoas busquem atendimento médico no início dos sintomas. Isso auxilia no diagnóstico da Covid-19 e diminui as chances do quadro de agravar e necessitar de internações. Tudo o que não queremos e não podemos neste momento é que inúmeras pessoas fiquem doentes ao mesmo tempo, com possibilidades de agravamento, que podem sim levar a um colapso nas internações, tanto na ala destinada à doença no hospital, quanto na própria UTI”.

Juliana alertou, novamente, para que as pessoas continuem com as medidas de prevenção e mantenham o distanciamento social. “Estamos há seis meses neste processo que não está sendo fácil para ninguém, porém, as medidas de prevenção são as únicas armas que disponibilizamos neste momento para tentar conter a doença até que tenhamos uma vacina. O que muita gente ainda precisa entender é que mesmo não pertencendo ao grupo de risco ela pode pertencer ao grupo de transmissão e levar o vírus para pessoas mais idosas como seus pais, tios, avós, que podem adoecer com a forma grave da doença, inclusive vindo a óbito como, de fato, já ocorreu no município. São José ainda não está numa situação favorável, portanto, não é o momento de relaxar na prevenção”, concluiu.

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