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Deni Cambuim: Ex-jogador de futebol é coordenador de projetos sociais em Niterói e São Gonçalo/RJ

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Ele saiu de Rio Pardo aos 14 anos para treinar nas categorias de base do Guarani, em Campinas, e depois passou por vários clubes

Entrevista e texto: Natália Tiezzi

Amigos internautas, o www.minhasaojose.com.br traz nessa semana no espaço “Cadê Você?” um dos maiores nomes rio-pardenses que marcou a nova geração do futebol, Deni Eder Claro Cambuim. Na entrevista, o ex jogador contou detalhes de sua carreira, que começou bem cedo, aos 14 anos, quando foi morar em Campinas para jogar nas categorias de base de um dos grandes times daquela cidade.

Antes, porém, de deixar sua terra natal, Deni sempre foi muito querido no meio esportivo de Rio Pardo, conquistou muitos amigos, os quais mantém contato e convívio até hoje. Ele também estudou em escolas públicas, entre elas a E.E. Tarquínio Cobra Olintho, “Profª Laudelina de Oliveira Pourrat e “Dr. Cândido Rodrigues”.

Hoje, aos 39 anos e apesar de já ter encerrado sua carreira profissional, fato que aconteceu quando tinha 31 anos, Deni continua apaixonado e trabalhando dentro das quatro linhas, porém de uma forma diferente: como professor de Educação Física, ensinando o bom futebol para cerca de 600 crianças e jovens em três projetos sociais no estado do Rio de Janeiro.

Ao longo da entrevista, Deni confessou que o futebol sempre será sua grande paixão e que ainda joga em times amadores. “É minha terapia aos finais de semana”, afirmou.

Ele também relembrou momentos especiais da carreira, as principais lições que aprendeu no futebol e que passa a seus alunos, bem como seus projetos para o futuro.

E, como não poderia faltar, Deni recordou São José do Rio Pardo e disse que sua maior saudade daqui são a família, os amigos e, claro, jogar futebol na ‘terrinha’.

Confiram, abaixo, a entrevista na íntegra.

Deni em entrevista após jogo pelo Flamengo, clube que também jogou em sua carreira

Deni, quando começou essa sua paixão pelo futebol?

Deni Eder Claro Cambuim: Sou apaixonado por futebol desde que me conheço por gente. Acho que comecei no esporte com uns seis anos, sempre incentivado pelo meu pai, que sempre me apoiou no futebol.

E quando começou a jogar profissionalmente? Por quais clubes já passou?

Sai de São José aos 14 anos para jogar nas categorias de base do Guarani de Campinas. Assinei meu primeiro contrato profissional aos 17 anos. Durante minha carreira profissional passei joguei pelos clubes Guarani de Campinas, Noroeste de Bauru, CFZ de Brasília/DF, Nova Iguaçu/RJ, Flamengo/RJ, Gama/DF, Volta Redonda/RJ, Goytacaz/RJ, Duque de Caxias/RJ, Brescia/RJ, Can Tan/Vietnã e Bonsucesso/RJ.

Em que cidade reside e qual é seu trabalho atualmente?

Não jogo mais profissionalmente, apenas em alguns times amadores, principalmente aos finais de semana – uma terapia para mim! Atualmente sou coordenador desportivo de três projetos sociais: Projeto Craque do Amanhã, Projeto Crianças do Estado e Projeto Chácara do Futuro, sendo um deles em São Gonçalo e dois em Niterói, município que também resido.

O que o futebol mais lhe ensinou e você tem como lição de vida?

Me ensinou a ter disciplina e ser determinado em tudo que faço. Mas ter resiliência foi meu maior aprendizado.

Nas fotos acima, Deni na coordenação dos três projetos sociais, sendo a primeira foto do Projeto Chácaras do Futuro, a segunda foto do Projeto Craque do Amanhã e a terceira foto do Projeto Crianças do Estado

E o que é o melhor e o que é o pior em jogar e ensinar esse esporte?

O futebol é o esporte mais democrático que existe, onde podem jogar o rico, o pobre, o menino, a menina, o gordo, o magro, o negro, o branco, crianças, adultos… enfim, o poder de socialização que ele tem é imensurável. A pior parte para mim é quando por algum motivo grave ou profissional tenho que dispensar o aluno.

Qual foi o momento mais especial de sua carreira enquanto jogava profissionalmente? 

Quando fui considerado o melhor jogador da série B do campeonato carioca pelo time do Nova Iguaçu.

Vamos falar um pouco sobre São José. Qual é a sua maior saudade daqui?

Minha família, meus amigos, jogar um futebol com eles e bater aquela resenha, aquele bate papo gostoso, informal… (risos).

Cite um sabor, um som e um cheiro que te lembre São José do Rio Pardo.

Sabor: toda vez que tomo um café lembro de Rio Pardo!

Som: qualquer música sertaneja!

Cheiro: de terra molhada!

Para finalizar, quais são seus projetos para o futuro? Voltar a morar e trabalhar aqui em Rio Pardo fazem parte deles?

Quero ampliar os projetos sociais que trabalho! Infelizmente, no momento, não tenho a intenção de morar em São José, mas quem sabe um dia… Sinto muitas saudades da minha terrinha!

No início da carreira, Deni disse que sempre contou com o apoio de seu pai, já que teve que sair de São José para jogar ainda muito jovem
” Tenho saudades de minha família, meus amigos, jogar um futebol com eles e bater aquela resenha, aquele bate papo gostoso, informal… (risos)”, disse

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