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Centro Regional de Nefrologia comemora o Dia Mundial do Rim

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Objetivo do Centro Regional de Nefrologia é estimular e orientar a população sobre a Doença Renal Crônica (foto: Evidência Revista)

O Dia Mundial do Rim é comemorado toda segunda quinta-feira do mês de março, sendo esse ano ocorreu dia 11 e com o tema “Vivendo bem com a doença renal”. O objetivo é conscientizar e orientar o paciente com doença renal crônica (DRC) quanto aos próprios sintomas, para que possa participar, de forma mais efetiva, na rotina da vida cotidiana.

Para estimular a atenção dos rio-pardenses ao tema, o Centro Regional de Nefrologia de São José do Rio Pardo solicitou à Secretaria de Municipal de Turismo a iluminação do Cristo Redentor na cor laranja, que simboliza às ações voltadas ao setor. A instalação da iluminação está ativa desde o dia 9 de março e poderá ser observada até o final deste mês.

Embora medidas eficazes de prevenção e progressão da DRC sejam importantes, os pacientes com doença renal – incluindo aqueles que dependem de diálise, e os transplantados renais – devem sentir-se apoiados, junto aos seus familiares e acompanhantes, especialmente durante pandemias e outros períodos críticos. A inclusão dos pacientes com DRC na vida cotidiana é o foco principal desta campanha, tendo como objetivo final o de viver bem com a doença renal.

Os rins têm muitas funções no nosso organismo: regular a pressão arterial, “filtrar” o sangue, eliminar as toxinas do corpo, controlar a quantidade de sal e água do organismo, produzir hormônios que evitam a anemia e as doenças ósseas, entre outras. A doença renal crônica (DRC) se caracteriza por lesão em ambos os rins que se mantém por mais de três meses podendo ocasionar diversas consequências ao nosso corpo.

É estimado que 1 em cada 10 pessoas no mundo têm algum grau de comprometimento renal e os sintomas mais comuns desse acometimento são: náuseas, vômitos, perda do apetite, anemia recorrente, fraqueza e indisposição, inchaço no corpo, falta de ar e cansaço. Porém, nos estágios iniciais a DRC é silenciosa, ou seja, não há sintomas ou são poucos e inespecíficos sendo aqueles sintomas presentes apenas em fases avançadas da doença.

Por isto, o diagnóstico pode ocorrer tardiamente, quando o funcionamento dos rins já está bastante comprometido, muitas vezes em estágio muito avançado, quando é necessário tratamento de diálise ou transplante renal. Assim, são fundamentais a prevenção e o diagnóstico precoce da doença, com exames de baixo custo, como a creatinina no sangue e o exame de urina simples.

É estimado que 1 em cada 10 pessoas no mundo têm algum grau de comprometimento renal

CAUSAS DA DRC E PREVENÇÃO

As principais causas de doença renal crônica são hipertensão arterial, diabetes mellitus, glomerulonefrites e doença renal policística, porém, pacientes que fazem uso de anti-inflamatórios, cardiopatas, tabagistas e com doenças urológicas também podem desenvolvê-la.

Para prevenção de perda do funcionamento dos rins, devemos preferir alimentação saudável, praticar exercícios físicos, reduzir ingestão de sal, aumentar ingestão de líquidos, controlar a pressão arterial e o diabetes quando presentes, controlar colesterol e ácido úrico, evitar uso de medicações que agridam os rins e parar de fumar.

O Centro Regional de Nefrologia de São José do Rio Pardo realiza o acompanhamento de pacientes que já apresentam algum grau de comprometimento renal visando evitar ou postergar ao máximo a piora do funcionamento desses rins e para os pacientes que necessitam realizamos a Hemodiálise e Diálise peritoneal afim de substituir o rim doente e restabelecer a qualidade de vida e melhora dos sintomas que esses pacientes estejam apresentando.

Para maior qualidade no cuidado desses pacientes, conta todos os dias com acompanhamento multidisciplinar (médico, enfermeira, técnicos de enfermagem, nutricionista, psicóloga e assistente social) oferendo assistência integral aos portadores de doença renal crônica.

Além de uma excelente estrutura e equipamentos, o CRN conta todos os dias com acompanhamento multidisciplinar (médico, enfermeira, técnicos de enfermagem, nutricionista, psicóloga e assistente social) (Foto: Evidência Revista)

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